domingo, 28 de novembro de 2010

DIA 2 DE DEZEMBRO FESTA DA PADROEIRA SANTA BIBIANA

Após 80 anos comemoramos nesta semana o dia de Santa Bibiana e nós da Paroquia teremos o primeiro feriado neste dia da padroeira, por isso estamos muito felizes e agradecemos a Deus por aqueles que desempenharam para que isso fosse possível; o nosso muito obrigado.

Nesse três dias que antecede a festa da padroeira SANTA BIBIANA estaremos rezando, pedindo a ela sua intercessão pelos males da cabeça. Convido você e sua família a rezar conosco essa oração à SANTA BIBIANA






ORAÇÃO A SANTA BIBIANA


Ó gloriosa padroeira Santa Bibiana, que vivendo o seu batismo, vos consagrastes a Cristo numa vida de fé e caridade e por tantos sofrimentos suportados, os culminastes com a glória do martírio, com humildade e confiança me ponho diante de Vós.
Consagro-me a vossa proteção, na certeza de que, com o vosso exemplo, me inspireis uma vida de fé, de segurança e de compromisso com Jesus Cristo e sua Igreja, e me animeis nos momentos mais difíceis da minha vida, mostrando-me seu inestimável socorro e proteção. (peça a graça).
Tivestes uma família de santos: pai, mãe e duas irmãs mortas à espada, pela fidelidade a Cristo. Também peço-lhe e a eles que intercedais por minha família e pelas famílias de nossa cidade, diante dos temores e infidelidades do n osso tempo, trazendo a todos um coração mais aberto para Deus e para a vida. Amém!
(UM PAI-NOSSO, AVE-MARIA)

Santa Bibiana, rogai por nós!

Que Santa Bibiana seja uma exemplo para nossa vida.
Deus os abençoe e Santa Bibiana os proteja.
Um grande abraço
Dóris

terça-feira, 23 de novembro de 2010

27 de NOVEMBRO- NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


Foi em 1830 que Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa.

“Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança” — prometeu a Santíssima Virgem


“Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens.”.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Súplica - Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao comtemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas.
E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.
Rezar 3 Ave-Marias.

- Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Oração Final - Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

Que Deus os abençoe e
Nossa Senhora das Graças derrame graças sobre a sua família.
Fiquem na paz!

abraço
Maria Dóris

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O ANJO BOM DO BRASIL





Apresentação

A frase saiu arrastada da garganta.

- Irmã, não me deixe morrer na rua - ele implorou mais uma vez.

- Meu filho, eu não tenho onde colocar você. Isto aqui é um posto médico.

Irmã Dulce procurava na mente uma outra frase para tentar explicar ao pequeno jornaleiro agonizando à sua frente, com malária, que não tinha condições de abrigá-lo, mas não encontrava palavras para uma explicação que o seu coração mostrava ser totalmente descabida. Um nome então saiu espontaneamente dos seus lábios: Ilha dos Ratos, um lugar próximo ao posto médico em que trabalhava, onde existiam casas abandonadas.

Ela sabia que talvez o esforço para socorrê-lo fosse inútil, diante do estágio já avançado da doença. Mesmo assim, não poderia ficar indiferente à dor daquela criança e decidiu lutar contra a febre, a fome, contra o desespero que se expressavam nos lábios trêmulos daquele menino.

- Venha comigo, meu filho.

O seu olhar e a paz transmitida pela sua voz trouxeram uma nova esperança para o pequeno jornaleiro. Irmã Dulce o levou pelas mãos até a Ilha dos Ratos. As casas estavam de fato vazias, mas as portas muito bem trancadas.

- Moço arrombe esta porta por favor - disse para uma banhista que vinha passando

- O que é isso irmã, a senhora ficou doida? Isto tem dono!


- Eu sei moço. Mas arrombe esta porta. Por minha conta.

- Não sei não irmã...

- Este menino está morrendo. Ele bateu à minha porta na esperança de ser atendido. Deus não atende a todos nós? Não é Ele quem nos dá o ar, a luz, a saúde? Ele recusa alguma coisa quando pedimos com fé, com esperança? Como vamos recusar um pedido de nosso semelhante, do nosso próximo?

A porta foi arrombada e Irmã Dulce acomodou o menino. Em seguida saiu e voltou logo depois, trazendo uma lamparina de querosene, leite e biscoitos e Florentina, uma conhecida que morava nas redondezas e que, a seu pedido, passou a noite tomando conta do pequeno enfermo.

O pequeno jornaleiro seria apenas o primeiro doente recolhido nas ruas, acolhido por Irmã Dulce. No dia seguinte ele foi buscar uma velha mendiga que estava morrendo de câncer sob uma tamarindeira. Depois, um tuberculoso e em pouco tempo, dezenas de doentes estavam abrigados nas casas da Ilha dos Ratos. Para alimentá-los, a jovem freira saia de porta em porta, recolhendo comida.

Algum tempo depois, foi expulsa das casas. Iniciou então uma peregrinação com os seus doentes, que se estendeu por vários anos, até 1949. Primeiro, ela os levou para os arcos da Igreja do Bonfim, mas teve novamente que sair, dessa vez por ordem do prefeito. Foi para o Mercado do Peixe e novamente foi expulsa. Ficaria na rua com os seus doentes? Ela, então, lançou mão de um último recurso: foi à superiora da sua congregação e lhe pediu para abrigar os doentes no galinheiro do convento. Não sem relutância, a madre concordou, desde que Irmã Dulce encontrasse uma solução para as galinhas.

Em pouco tempo, o galinheiro estava limpo, colchões espalhados pelo chão e os 70 doentes abrigados. A madre superiora retornou e elogiou o empenho de Irmã Dulce. Antes de ir, perguntou pelas galinhas:

- Estão todas muito bem, na barriga dos meus doentes.

O albergue improvisado no galinheiro do Convento Santo Antônio, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição Mãe de Deus foi o início da grande obra de fé erguida por Irmã Dulce, uma das primeiras organizações não governamentais do país, que conquistou o respeito e a admiração de todos os brasileiros.

Hoje, cerca de três mil graças alcançadas por fiéis e creditadas à intercessão da freira estão catalogadas no Memorial Irmã Dulce.

ESTAMOS TODOS ESPERANDO A CANONIZAÇÃO DE IRMÃO DULCE!


Com carinho..
Maria Dóris