sexta-feira, 8 de março de 2013

Pais e filhos






Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos”. Esta é uma ordem de Deus, um mandato, não é um pedido do Senhor, mas uma ordem concreta. O Catecismo da Igreja Católica diz que os filhos são os maiores frutos do matrimônio.

Quando nos casamos fazemos três promessas no altar, e nas três promessas nossa resposta precisa ser do fundo da alma, se não respondemos convictos - ou somos de algum modo forçados - o casamento não valeu, este casamento é nulo. O primeiro ponto do casamento é o consentimento; é dizer: eu quero do fundo da alma, eu aceito livremente viver estas promessas. A segunda promessa é a de fidelidade. "Você promete ser fiel por toda a vida?" Este é segundo "sim" que precisa ser dito do fundo da alma. Fidelidade é não procurar outra pessoa de nenhuma forma. E a terceira promessa é a disposição em receber os filhos que Deus conceder ao casal e educá-los na fé da Igreja Católica.


 O casamento não é uma profissão, não é um passatempo. 
Nós casamos para fazer a outra pessoa mais feliz.

 Quero partilhar com você a palavra em Eclesiástico que fala dos filhos, só neste trecho encontrei oito promessas de Deus.

“Ouvi, ó filhos, a advertência de um pai, e procedei de tal modo que sejais salvos Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. Quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. Quem honra seu pai terá alegria em seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. Quem honra seu pai terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da mãe. Quem teme o Senhor honra seus pais e como a senhores servirá aos que o geraram. Com obras e palavras honra teu pai, para que dele venha sobre ti a bênção. A bênção do pai consolida a casa dos filhos, mas a maldição da mãe destrói até os alicerces.” (Eclesiástico 3, 2-11)

  Quando Deus entregou as tábuas da lei para Moisés, na primeira tábua estão os três primeiros mandamentos que falam de Deus e logo depois o primeiro mandamento da segunda tábua fala dos pais. João Paulo II fala que abaixo de Deus estão os pais, este trecho de Eclesiástico, é uma chuva bênção.

 A bênção do pai é a bênção de Deus, Deus te deu a vida através de seus pais e vai te dar a sua bênção também através de seus pais. Quando você beija a mão de seu pai e sua mãe, ou beija a mão de um bispo, ou de um padre, isto não é idolatria, e sim um pedido de bênção para alguém que teve as mãos abençoadas por Deus. A caridade de cuidar do pai na velhice não será esquecida. É fácil amar o pai quando ele é jovem, quando ele tem dinheiro, quando ele está bem, mas a bênção cairá sobre aquele que amar o pai quando ele precisa de cuidados, quando ele já não tem forças nas pernas, quando ele molha as calças. Deus também sabe que tem muito pai e mãe chatos, com problemas, que são realmente difíceis, mas a melhor forma é o amor. O padre Jonas nos ensinou, nos encontro de jovens a muitos anos atrás, dizendo: “Vingue-se de seus pais, amando”

O filho precisa ser corrigido, mas o que mais dói no filho é quando tiramos a sua liberdade, dói na alma, dói mais que umas chineladas. Você que é pai, Deus te deu autoridade e você precisa aplicar o castigo adequado, e corrigir o seu filho; não é humilhá-lo. Você também precisa conquistar seu filho, e não é dando coisas, mas, com carinho, com amor, é se dando ao seu filho, você precisa respeitar seu filho. Pai e mãe, não podem chegar em casa com o sangue quente e xingar e bater nos filhos, você não pode corrigir quando tiver nervoso, pois você vai falar besteira e fazer besteira, mas corrigir na hora e da maneira certa, levando seu filho para o quarto e, somente os dois, corrigí-lo, assim você vai conquistar o respeito do seu filho.

                       " Os pais são os representantes de Deus na terra para os filhos,

     e filhos que tem uma visão errada dos pais, terão também uma visão errada de Deus.
                                       Antes de falar que Deus ama seu filho, 
                          você precisa dizer e demonstrar que ama o seu filho. "





Felipe Aquino