quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Nova Era cresce de maneira silenciosa

A humanidade de uma forma ou de outra sempre foi atraída pela busca do sobrenatural, seja o sobrenatural voltado ao único Deus verdadeiro, seja a busca a outros deuses ou crenças pagãs.

Por isso, e nesta busca pelo sobrenatural, muitas pessoas se extraviaram da verdade ensinada por Deus, e se afastaram de Deus. Padre Gabriele Amorth diz que: “Onde a fé diminui aumenta a superstição.” E por esta afirmação na qual considero verdadeira é que também o movimento da Nova Era vem crescendo de maneira espantosa, muito me surpreende que quase não mais falamos dela, quase não mais falamos dos seus efeitos devastadores, sendo que ela esta avançando e atingindo nossa sociedade. A Nova Era cresce de maneira silenciosa, e os seus efeitos são nefastos!

A Nova Era também criou suas simbologias que representam os costumes e as práticas ligadas a ela. O problema destes símbolos é a cultura e a filosofia que esta sorrateiramente embutida neles.

Mesmo que pareçam símbolos inofensivos, e que você os use sem nenhuma intenção de compactuar com a Nova Era, isso nos influencia, não podemos esquecer que a realidade espiritual nos envolve, é como se nós estivéssemos confirmando que acreditamos naquilo que estamos expondo, naquilo que estamos usando.

Se usarmos uma Cruz em nosso peito queremos dizer que cremos em Jesus Cristo e em tudo aquilo que Ele ensinou.

Se usarmos uma Cruz suástica (símbolo adotado pelo movimento Nazista) estamos querendo dizer que apoiamos todos os ideais nazistas e concordamos com aquilo.

Imaginem agora a influencia espiritual que nos envolve quando assumimos a postura de concordarmos com algo que tem como inspirador, Satanás!

Quero aqui de maneira simples expor alguns símbolos no Movimento Nova Era e os seus significados. Em outro momento explanarei filosofias, pensamentos, ideais, etc…


Fonte: http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal

domingo, 22 de janeiro de 2012

CASTIDADE



Meditando a Ladainha de Nossa Senhora, chegamos à invocação em que Maria é para nós um modelo de castidade: virgem, imaculada, pura e santa!
Castidade é uma daquelas palavras que usamos cada vez menos.
Não admira que alguns jovem nem saibam bem o que significa castidade.

A castidade não indica apenas algo que NÃO devo fazer, mas exatamente uma virtude que DEVO cultivar nos pensamentos e desejos.

Para ser casto não basta eliminar toda a malícia, pecados sexuais, impurezas, infidelidades, etc.
É preciso algo mais.
A castidade é o amor vivido do jeito certo.
Ser casto é respeitar a dignidade do corpo, da mente e do coração .
A castidade habilita a pessoa à comunhão.

Permite ver o sexo como um dom maravilhoso que o criador nos deixou para que pudéssemos completar a sua obra gerando e cuidado da vida.
Usar este dom apenas em proveito próprio, como na masturbação, entristece o coração e provoca uma profunda frustração.
A castidade é a irmã da felicidade.

Um casal precisa ser casto.
Esta não é uma virtude apenas para os que fazem “voto de castidade”, como os religiosos e religiosas.

Um casal casto sabe os limites e conhece as possibilidades de sua vida sexual.
Isto não significa somente evitar isto ou aquilo.
Castidade matrimonial significa sensibilidade masculina e feminina, reconhecer o outro no seu universo, exercitar-se na comunhão até nos pequenos gestos, celebrar a festa da vida no sorriso do neném.

A castidade supõe uma disciplina permanente que torne possível o auto-domínio. Para ser casto é preciso exercitar-se como o atleta que se prepara para uma corrida. Aquele que vive ao sabor de seus desejos e paixões é na verdade um escravo.
A dependência sexual às vezes ultrapassa os limites do vício e chega à ser uma doença, uma tara, uma neurose.

Educação sexual é mais do que conhecer algumas coisas sobre o aparelho reprodutor humano nas aulas de ciências da oitava série.
É aprender a administrar com sabedoria e prudência esta potência de vida que Deus colocou em cada um de nós.
Para viver a castidade é preciso a inteligência de não manter-se próximo do abismo. Ninguém quase-peca.

Ou pecamos ou não pecamos.
Se eu sei que em determinado ambiente vou cair. é melhor evitar!
Se não evito, já pequei.

Normalmente a castidade começa pelo olhar.
É um pecado social pelo qual a humanidade pagará caro, o uso da pornografia nos anúncios públicos.
Não há como não ver.

A insinuação provoca o pensamento e pode criar dificuldades na castidade.
Porém, uma coisa é ser involuntariamente provocado.
Outra coisa é procurar imagens, revistas, conversas maliciosas.

Alguém poderia perguntar: Mas ainda é pecado? O mundo evoluiu!!! A Igreja ainda está nessa? Não se esqueça que o mundo gira. A moda de ontem já passou. A de hoje passará. Promiscuidade e droga estão na moda, mas nem por isso devemos canonizá-las. O crime também está na moda. Faz sucesso nas telas do cinema. Mas isto não é eterno. A libertinagem é um dogma inquestionável dos mundos modernos. Adultério, masturbação, fornicação, pornografia, prostituição, estupro, luxúria, são nomes clássicos do pecado que vem da mesma raiz da “falta de castidade”.

Pecou, confesse!

O bonito ideal da castidade é conquistado com muita luta, mas também com oração. Diante de um momento de tentação será muito útil voltar seu olhar interior para Maria e repetir: Mãe castíssima, rogai por nós!


Padre Joãozinho


Deus os abençoe!

domingo, 15 de janeiro de 2012

Papa Bento XVI proclama 2012 Ano da Fé



A Igreja comemorará um “Ano da Fé” entre 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – e 24 de novembro de 2013 – festa de Cristo Rei -, segundo anunciou o Papa na última semana, durante a Missa conclusiva do primeiro encontro internacional de novos evangelizadores. “Decidi declarar um ‘Ano da Fé’, que ilustrarei com uma especial carta apostólica”, disse Bento XVI na ocasião.

A iniciativa de celebrar o “Ano da Fé” tem como objetivo “precisamente dar um renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto em que muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Cristo, que nos dá sua vida em plenitude”, explicou o Papa.

Esse “será um momento de graça e de compromisso por uma conversão a Deus cada vez mais plena, para reforçar a nossa fé n’Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem da nossa época”, afirmou o Santo Padre, durante o anúncio.

Confira o texto completo da Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual o papa instituiu o “Ano da Fé” para 2012-2013, clicando neste link.


Fonte: http://www.rccbrasil.org.br

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O que será novo no ano novo?



Será novo o ano em que mudarmos nosso olhar sobre a vida e sobre os problemas. Ao longo de nossa caminhada aprendemos a triste lição de ficarmos presos a somente um ponto de vista. Aprendemos a olhar a vida de maneira míope. O que será novo em nós começa a nascer de novos olhares que em nós se escondem. A luz de um novo tempo brilha silenciosamente nos jardins secretos que em nós habitam.


Talvez o poeta consiga enxergar o que muitos desejariam. Ele contempla o silêncio das palavras e nelas descobre a essência das palavras ainda não escritas. Ele dá vida a sementes que silenciosamente dormem nos canteiros da alma. Palavras germinam como as sementes: silenciosamente. No solo em que foram sepultadas as palavras brotam sob olhares de novas possibilidades.

Cada esquina da alma revela o que antes nunca tínhamos visto. Caminhar entre os nossos sonhos, nas campinas verdes da esperCada flor que nasce do silêncio é um olhar totalmente novo diante da vida. ança, é fazer do cotidiano a mais bela experiência de ser humano.

Olhar a vida com os olhos da bondade é acreditar que o mundo pode ser diferente se mudarmos o nosso olhar em relação a ele. A mudança não começa no outro, ela nasce em nós primeiro. O mundo quem em nós carregamos só começará a mudar quando mudarmos a nós mesmos. A mudança começa a cada nova manhã que se despede das trevas de uma noite que se tornou passado. Experiências de ressurreição nascem do que foi sepultado nas noites que não mais serão as mesmas.

Nem sempre é fácil mudar o olhar. É preciso que antes nasça o desejo em nosso coração. Muitos olham e não enxergam. Muitos enxergam e não conseguem olhar. Olhar é ir além do que vemos. É atravessar pontes e descobrir novos territórios em terras antigas.

A ponte que une é mais bonita que o muro que separa. O sertão que em nós habita pode ser tão bonito quanto o oásis com qual um dia sonhamos. Nos poentes da vida nosso olhar contemplará uma linda manhã que está para chegar.

Padre Flávio Sobreiro-CN