quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SALMO 126,1-5













Se o Senhor não construir a casa, é inútil o cansaço dos pedreiros”. O homem pode trabalhar, mas é Deus quem edifica a sua família. Nós precisamos trabalhar e suar pelo amor; esse sentimento não é uma coisa que a gente recebe pronta, ele vai sendo construído por nós. Ele se alimenta, nasce, cresce, amadurece e se a gente não cuidar dele, ele morre.
Muita gente diz assim: “Foi um amor à primeira vista” e tem muito de verdade nessas palavras, porque o amor entra pelos olhos, ele nasce naquele momento em que você vê a pessoa, assim como a mãe que olha o filho quando nasce ou o pai quando o recebe e o olha pela primeira vez, ele já o amava desde o ventre, mas quando ele o olha o amor toma uma proporção diferente.
O amor nasce, vai crescendo com o conhecimento e com a convivência. Muitas vezes, aqueles encantos do começo até passam, mas o amor não. Quando este é verdadeiro ele vai crescendo, é incondicional, é uma decisão e um esforço que nós fazemos para ser fiéis à pessoa que está ao nosso lado. Quando eu digo: “Eu te amo” estou dizendo ser fiel até o último dia da minha vida, aconteça o que acontecer, meu amor é dessa pessoa.
É preciso trabalhar pelo amor se quisermos uma família consistente, nós precisamos suar a nossa camisa pelo amor. Nós trabalhamos, só que é Deus quem a [família] edifica; sem o Senhor o nosso esforço é em vão, porque por mais forte que seja o nosso sentimento [amor], ele é muito frágil, mas ganha uma força indescritível quando passa de amor humano para amor humano em Deus. Porque é o amor de Deus que passa pelo nosso coração, porque o Espírito Santo de Deus foi derramado em nossos corações, então nosso amor humano também é amor divino. E não amamos de qualquer jeito, nós amamos amparados pela graça do Alto, que é outra qualidade de amor. É amor humano que foi abrasado pelo amor de Deus. E ao amar honramos o compromisso que fizemos um ao outro.
Se amamos a nossa família, existe uma coisa que não pode faltar: não pode faltar o amor e não pode faltar Deus. A família é um dom de Deus, ela não é fruto da decisão humana, visto que não foi o homem quem a inventou, mas sim, Deus Pai.
A salvação para as nossas famílias está em Deus. A nossa casa é uma Igreja doméstica, porque o Senhor ali está. E Ele não a [Igreja doméstica] quis sem um homem e uma mulher, uma família nova se origina pela união amorosa de um homem e uma mulher, que, unindo-se no amor, fazem com que ela cresça por meio dos filhos que vêm. A família é um dom de Deus e a força dela vem d’Ele; sem o Senhor nós somos incapazes de mantê-la.
Traga Deus para dentro da sua casa, sem Ele não conseguimos vencer o ladrão [inimigo de Deus], o assassino é mais forte que nós. Quem somos nós para combater este ser pervertido, o maligno!? A nossa luta se dá no Senhor, que é mais forte do que ele.
Quando uma casa começa sem Jesus Cristo, que é a Pedra Angular, ela desmorona; começar sem o Senhor, querer lutar sem Ele é como querer agarrar o vento.
Quando se tem Deus, quando O trazemos dentro do coração em primeiro lugar, enquanto dormimos o Senhor providencia todo o necessário. Mas sem a graça divina o nosso trabalho é em vão. Mas se temos o Senhor tudo se torna eficaz e tudo corre bem e concorre para a glória de Deus.
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 4 de março de 2015

A salvação para nossa famílias esta em Deus











Se o Senhor não construir a casa, é inútil o cansaço dos pedreiros”. O homem pode trabalhar, mas é Deus quem edifica a sua família. Nós precisamos trabalhar e suar pelo amor; esse sentimento não é uma coisa que a gente recebe pronta, ele vai sendo construído por nós. Ele se alimenta, nasce, cresce, amadurece e se a gente não cuidar dele, ele morre.
Muita gente diz assim: “Foi um amor à primeira vista” e tem muito de verdade nessas palavras, porque o amor entra pelos olhos, ele nasce naquele momento em que você vê a pessoa, assim como a mãe que olha o filho quando nasce ou o pai quando o recebe e o olha pela primeira vez, ele já o amava desde o ventre, mas quando ele o olha o amor toma uma proporção diferente.

O amor nasce, vai crescendo com o conhecimento e com a convivência. Muitas vezes, aqueles encantos do começo até passam, mas o amor não. Quando este é verdadeiro ele vai crescendo, é incondicional, é uma decisão e um esforço que nós fazemos para ser fiéis à pessoa que está ao nosso lado. Quando eu digo: “Eu te amo” estou dizendo ser fiel até o último dia da minha vida, aconteça o que acontecer, meu amor é dessa pessoa.
É preciso trabalhar pelo amor se quisermos uma família consistente, nós precisamos suar a nossa camisa pelo amor. Nós trabalhamos, só que é Deus quem a [família] edifica; sem o Senhor o nosso esforço é em vão, porque por mais forte que seja o nosso sentimento [amor], ele é muito frágil, mas ganha uma força indescritível quando passa de amor humano para amor humano em Deus. Porque é o amor de Deus que passa pelo nosso coração, porque o Espírito Santo de Deus foi derramado em nossos corações, então nosso amor humano também é amor divino. E não amamos de qualquer jeito, nós amamos amparados pela graça do Alto, que é outra qualidade de amor. É amor humano que foi abrasado pelo amor de Deus. E ao amar honramos o compromisso que fizemos um ao outro.
Se amamos a nossa família, existe uma coisa que não pode faltar: não pode faltar o amor e não pode faltar Deus. A família é um dom de Deus, ela não é fruto da decisão humana, visto que não foi o homem quem a inventou, mas sim, Deus Pai.
A salvação para as nossas famílias está em Deus. A nossa casa é uma Igreja doméstica, porque o Senhor ali está. E Ele não a [Igreja doméstica] quis sem um homem e uma mulher, uma família nova se origina pela união amorosa de um homem e uma mulher, que, unindo-se no amor, fazem com que ela cresça por meio dos filhos que vêm. A família é um dom de Deus e a força dela vem d’Ele; sem o Senhor nós somos incapazes de mantê-la.
Traga Deus para dentro da sua casa, sem Ele não conseguimos vencer o ladrão [inimigo de Deus], o assassino é mais forte que nós. Quem somos nós para combater este ser pervertido, o maligno!? A nossa luta se dá no Senhor, que é mais forte do que ele.
Quando uma casa começa sem Jesus Cristo, que é a Pedra Angular, ela desmorona; começar sem o Senhor, querer lutar sem Ele é como querer agarrar o vento.
Quando se tem Deus, quando O trazemos dentro do coração em primeiro lugar, enquanto dormimos o Senhor providencia todo o necessário. Mas sem a graça divina o nosso trabalho é em vão. Mas se temos o Senhor tudo se torna eficaz e tudo corre bem e concorre para a glória de Deus.

Marcio Mendes-CN
SALMO 127
1. Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guardar a cidade, debalde vigiam as sentinelas.
2. Inútil levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono.
3. Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas.
4. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude.
5. Feliz o homem que assim encheu sua aljava: não será confundido quando defender a sua causa contra seus inimigos à porta da cidade.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

10 frases do Papa Francisco acerca da família







A partir de 1994 e, por um decreto das Nações Unidas, no dia 15 de maio celebra-se o Dia da Família.
Desde o início do seu pontificado que o Papa Francisco mostrou um especial interesse pela família e falou dela inúmeras vezes perante multidões que se juntam na Praça de São Pedro, salientando a importância de cuidar dela com carinho.
 Mas, o que tem o Papa Francisco em mente ao falar da família?
 Transcrevemos, a seguir, algumas frases do Papa que expressam o seu pensamento.


1. “Entre todas as coisas aquilo que mais pesa é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser recebido. Pesam certos silêncios. Por vezes, também em família, entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, o esforço torna-se mais pesado, intolerável". Encontro de Famílias em Roma em outubro del2013.
2. “Há três palavras mágicas: “Pedir licença" para não ser invasivo na vida do cônjuge. “Obrigado", agradecer o que o outro fez por mim, a beleza de dizer “obrigado". E a outra, “desculpa", que às vezes é mais difícil, mas é necessário dizê-la". Audiência Geral na Praça de São Pedro, quarta-feira, 2 de abril.
3. “No vosso caminho familiar, vocês partilham tantos momentos inolvidáveis. No entanto, se falta o amor, falta a alegria e o amor autêntico dá-no-lo Jesus". Carta de 2 de fevereiro do Papa às famílias.
4. “O segredo é que o amor é mais forte do que o momento em que se discute e, por isso, aconselho aos esposos: não acabem o dia em que discutiram sem fazer as pazes, sempre". Audiência Geral na Praça de São Pedro, quarta-feira, 2 de abril.
5. “O verdadeiro vínculo é sempre com o Senhor. Todas as famílias têm necessidade de Deus: todas, todas! Necessidade da Sua ajuda, da Sua força, da Sua bênção, da Sua misericórdia, do Seu perdão. E requer-se simplicidade. Para rezar em família requer-se simplicidade! Quando a família reza unida o vínculo torna-se mais forte". Homilia da Missa do Encontro de Famílias, que se realizou em Roma em outubro de 2013.
6. “Se o amor é uma relação, constrói-se como uma casa. Não a queiram construir sobre a areia dos sentimentos que vão e vêem, mas sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus. A família nasce deste projeto de amor que quer crescer como se constrói uma casa: que seja lugar de afeto, de ajuda, de esperança". Palavras aos noivos que se reuniram na Praça de São Pedro no dia de São Valentim.
7. “Hoje, a família é desprezada, é maltratada, e o que se nos pede é reconhecer o belo, o autêntico e o bom que é formar uma família, ser família hoje; o indispensável que isto é para a vida do mundo, para o futuro da humanidade". Palavras dirigidas aos Bispos no dia 20 de fevereiro, num encontro que tratava o tema da família.
8. “O matrimónio é uma longa viajem que dura toda a vida, e necessitam da ajuda de Jesus para caminhar juntos, com confiança, para se acolherem, um ao outro todos os dias, e perdoarem-se todos os dias; e isto é importante nas famílias, saberem perdoar-se. Porque todos nós temos defeitos. Todos!". Encontro de Famílias em Roma em outubro de 2013.
9. “Quando nos preocupamos com as nossas famílias e as suas necessidades, quando entendemos os seus problemas e esperanças, (…) quando se apoia a família, os esforços repercutem-se não só em benefício da Igreja; ajudam também a sociedade inteira". Discurso dirigido aos Bispos do Sri Lanka, no dia de maio de 2014.
10. “A verdadeira alegria vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos experimentam no seu coração e que nos faz sentir a beleza de estar juntos, de apoiar-se mutuamente no caminho da vida". Missa de encerramento do Encontro de Famílias, em Roma.
Deus abençoe todas as famílias!!

fonte:http://opusdei.pt/pt-pt/article/10-frases-do-papa-francisco-acerca-da-familia/



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DECLARAR GUERRA ÀS BRIGAS









Quantas e quantas brigas diárias ocorrem numa família! Podemos dizer com toda razão que as brigas são uma verdadeira chaga num lar.

As brigas, entre outras coisas:
- tiram a alegria de viver;
- tornam a vida um inferno;
- ofendem;
- provocam o ódio;
- tiram a paz etc.

Que bom seria se as brigas desaparecessem das famílias! Que bom seria se um diálogo como este abaixo não existisse mais nas casas:

São 6h30 da manhã.

Rodrigo, o filho mais velho de uma família de três irmãos, indo para a cozinha, grita para a sua   mãe da escada:
- O café já está pronto?
- O café não está pronto coisa nenhuma! — a voz sai rouca, mal-humorada. — Ainda são 6h30 da manhã... Você pensa que sua mãe é uma   máquina?
- Pois saiba que vou chegar tarde na faculdade... — grita o filho.
Depois dessa troca de amabilidades, Rodrigo vai em direção ao quarto de seu irmão Ricardo e, ao ver que ainda está dormindo, puxa dos seus braços com força dizendo:
- Até que horas você vai ficar na cama seu preguiçoso!... Eu sempre chego atrasado por sua culpa!
Ricardo rosna e vai se levantando lentamente; quando chega ao banheiro, encontra-o ocupado por sua irmã   Mônica, a mais nova:
- Todos os dias a mesma coisa: você não sai deste banheiro!... Sai daí que é a minha vez...  
E começa a empurrar Mônica para fora com toda a força. A irmã dá um berro:
- Sai daqui, seu maluco, você pensa que pode fazer o que quiser comigo?
Nisso, a mãe grita da cozinha:
- Que inferno de família!
E o pai, que ouvia a tudo isso, num profundo desabafo exclama:
- Esta casa é um verdadeiro zoológico!
O que podemos fazer, sabendo todos nós que as brigas, as discussões são um verdadeiro mal que deve ser evitado a todo custo?

Em primeiro lugar, lembrar aquilo que dizia Adoniran Barbosa:
 “Bom de briga é aquele que cai fora”! 
Cair fora! Essa é a tática! Cair fora para o sangue esfriar, pois o sangue quente é destruidor.

Em segundo lugar, pensar que o ser humano maduro resolve as coisas conversando, e não brigando. Como dizia uma pessoa conhecida: “a briga é própria dos animais e não dos seres humanos”. Concordo plenamente. As divergências entre seres humanos se resolvem conversando e num bom momento, quando o sangue não está quente.

Coloquemos essas duas medidas em prática e começaremos a experimentar a antessala do céu em nossas famílias. E que cada um de nós faça o propósito de “colocar tudo da sua parte para evitar as brigas, de morder a língua, se for preciso, para não brigar”.
Uma santa semana a todos!

Pe. Paulo M. Ramalho



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como superar a traição no relacionamento?





 




Apesar de ser tão doloroso e traumático, será que pode existir vida a dois após a traição?
Essa é realmente uma das situações mais difíceis que encontramos na vida a dois, e cada vez mais comum, seja por homens ou por mulheres. A traição gera marcas de desconfiança e de decepção muito fortes, que para sempre vão estar presentes na vida de toda a família. Quando alguém trai seu cônjuge, está distorcendo também a imagem de homem e mulher na visão de seus filhos, o que pode torná-los pessoas isoladas, com dificuldade para construir laços afetivos ou com tendência à traição posterior.
as apesar de ser tão doloroso e traumático, será que existe vida a dois após a traição? Será possível reconstruir o laço de fidelidade após o adultério? Acredito que a melhor resposta seja: depende. Vários fatores vão interferir nisso.
O adultério aconteceu várias vezes? A pessoa traiu em seus relacionamentos anteriores? Acontecia desde o namoro? A sexualidade dele/dela está desequilibrada e há vícios sexuais? Existe uma herança familiar muito forte de traição? Se a resposta for afirmativa para algumas dessas perguntas, então essa pessoa provavelmente só irá mudar se experimentar uma grande transformação em sua vida – conversão radical, tratamento terapêutico/psicológico. Se a pessoa se fecha às ações de mudança, fica muito complicado ajudá-la. Em alguns casos extremos, deve-se pensar na possibilidade do afastamento, que pode ser até menos traumático do que o convívio instável. A separação, desde que seguida pela vivência da castidade individual, não é pecado (pode-se inclusive manter a comunhão Eucarística), e tende a garantir um ambiente menos agressivo para a criação dos filhos. Algumas vezes, ao sentir a perda concreta da família, o adúltero acaba encontrando o incentivo para buscar a mudança.
Por outro lado, são muito frequentes os casos de traição isolada, em casais que tinham como conduta moral a fidelidade. Em uma determinada fase da vida, o casamento deixa brecha e espaço para que uma terceira pessoa entre no meio (“a outra” pode ser também o trabalho, o serviço a Deus, os filhos…). A pessoa não tinha a intenção de trair, mas em um momento de fragilidade pessoal e de instabilidade do relacionamento, permitiu-se envolver com alguém externo. Essa traição pode sim ser superada, desde que ambos estejam muito dispostos a reconstruir.
O primeiro passo da reconstrução é o perdão. Sim, houve um erro concreto. Em determinado momento, o adúltero tomou a decisão errada de se envolver com outra pessoa. É preciso reconhecer o erro e pedir perdão (com muita sinceridade, humilhar-se mesmo). Nessa fase muito dolorosa, é preciso ser verdadeiro e esclarecer todas as dúvidas e perguntas. Acredite: na maioria das vezes, a imaginação do traído é muito pior do que a realidade da traição. Deve haver muita conversa, trazendo sinceridade e realidade ao pedido de perdão.
A segunda etapa é a decisão do perdão. Quem foi traído precisa decidir se vai tentar reconstruir ou se não consegue fazer isso. E a partir do momento que decidir, faça todo esforço para que dê certo. Claro que não é algo que será esquecido, e para sempre será um erro grave cometido pelo outro. Mas perdoar não é esquecer nem dizer que aquilo foi certo. O perdão só significa que você abre mão de ser o acusador daquela pessoa. Há o erro, mas não cabe a você cobrar a culpa e a justiça. Você abre mão de carregar as pedras que “teria o direito” de jogar na pessoa, todos os dias, para o resto da vida. O perdão é um processo, mas a decisão é um degrau indispensável.
A partir daí, é preciso voltar-se para o relacionamento. Se houve esse tipo de traição (por pessoas que tinham o propósito firme de fidelidade), é muito provável que ambos tenham construído um casamento onde ficou um vazio, uma falta de intimidade, permitindo que uma terceira pessoa tivesse a oportunidade de entrar. Apesar de, na prática, um só ter cometido o erro, esse desequilíbrio no relacionamento foi causado pelos dois, 50-50%. É preciso então, avaliar como cada um estava atuando na vida a dois. Deixo claro que essa avaliação é uma autoavaliação. Não é um julgamento do outro, mas meu. Quais foram as brechas que eu deixei? Em terapia, entendemos que o período mais importante a ser avaliado é o de seis meses que antecederam a traição. Como andava o carinho, o diálogo, o sexo? Dedicava tempo suficiente para o outro? Fazia com que ele/ela se sentisse amado, valorizado e especial? Permiti interferências externas excessivas (parentes, crises financeiras, trabalho)? Tornei nossa casa um ambiente desagradável e áspero – estresse, brigas e agressões? Descuidei do meu corpo, da higiene e da saúde, tornando difícil a intimidade física? Dei abertura excessiva (conversas muito íntimas, contato físico inconveniente) para pessoas externas, colocando-me em situações de risco?
Após o arrependimento, o perdão e a avaliação do relacionamento, ambos estão aptos a melhorar o que perceberam de ruim, e assim fechar as portas para outras pessoas. Ao longo dos anos, podem acontecer flashs na pessoa traída, com “ataques de ciúmes”. Mas, com o tempo e com a demonstração de confiança, ambos vão aprendendo a lidar com isso, os episódios se tornam menos frequentes e a convivência pode voltar a ser boa, e até mesmo melhor que antes.
Sim, é possível reconstruir um casamento após uma traição. Decida-se por ser feliz e por lutar por sua família. Todos os longos e bons casamentos passaram por fases difíceis. A diferença é que eles nem pensavam na possibilidade de desistir!

Roberta Castro é Ginecologista e especialista em terapia familiar- RCC

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A influência da televisão





Esses textos abaixo chamaram muito a minha atenção... é importante divulgarmos essa informação para todos os nossos amigos cristãos, para que ninguém se deixe levar por essa influência maligna...

Paz e bem







Muitos problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que ficaram gravadas em nossos subconscientes. É claro que a televisão amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa curiosidade.

Uma criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e outras formas de violência acaba perdendo a capacidade da perplexidade. A criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de opinião. Do contrário, não se investiria tanto em propaganda e marketing.

Quanto às cenas de sexo, homossexualismo, troca de casais... alguns poderiam dizer que é normal, já que a grande maioria das pessoas pratica sexo. Esse é um argumento bem inconseqüente. Afinal de contas, todos nós precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia, mas nem por isso, gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas necessidades naturais. Não é o fato de fazer que se autoriza a publicação.

O sexo tem a ver com intimidade. É um momento de profunda oração na vida do casal. A sexualidade está ligada ao mistério do amor. Tem relação com Deus e com a co-participação na obra da criação. Mas o modo como é apresentado, passa a ser vulgar, pecaminoso, imoral e profundamente destruidor das consciências.

A criança se acostuma com as imagens e começa a achar tudo normal. É até mesmo um crime despertar a criança para o genitalismo quando nem mesmo a sexualidade foi despertada nela. É crime ainda maior despertar e incentivar o genitalismo barato, pecaminoso e imoral.

Esse tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para a criança problemas que só conheceria mais tarde: como drogas, prostituição, traição, aborto. Por que será que quando a televisão quer aumentar a audiência, trabalha com a violência, sexo e baixaria? Porque o povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto, sabemos que isso não é verdade.

Antes de apresentar esses fatos, a televisão se encarrega de fazer chamadas sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas. Primeiro ela desperta a curiosidade, depois vem com as imagens terríveis que vão sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente no das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão, precisamos orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.

Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Padre Léo (SCJ)
Pe. Léo24/08/2007







Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que “as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga as pessoas, incutindo-lhes antivalores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros; eles vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de “depravação grave” (CIC §2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição.

O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher, casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos – antes considerados absurdos –, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado “palatável”. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.

E esses modelos de vida – recheados de falsos valores – são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até em coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros, que mal assumem os filhos... É a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.

Felipe Aquino



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Família projeto de Deus


 



Eu quero convidar você a abrir a Palavra de Deus em:
Salmo 126 (127),1-5   -> leia calmamente


O amor nasce, vai crescendo com o conhecimento e com a convivência. Muitas vezes, aqueles encantos do começo até passam, mas o amor não. Quando este é verdadeiro ele vai crescendo, é incondicional, é uma decisão e um esforço que nós fazemos para ser fiéis à pessoa que está ao nosso lado. Quando eu digo: “Eu te amo” estou dizendo ser fiel até o último dia da minha vida, aconteça o que acontecer, meu amor é dessa pessoa.

É preciso trabalhar pelo amor se quisermos uma família consistente, nós precisamos suar a nossa camisa pelo amor. Nós trabalhamos, só que é Deus quem a [família] edifica; sem o Senhor o nosso esforço é em vão, porque por mais forte que seja o nosso sentimento [amor], ele é muito frágil, mas ganha uma força indescritível quando passa de amor humano para amor humano em Deus. Porque é o amor de Deus que passa pelo nosso coração, porque o Espírito Santo de Deus foi derramado em nossos corações, então nosso amor humano também é amor divino. E não amamos de qualquer jeito, nós amamos amparados pela graça do Alto, que é outra qualidade de amor. É amor humano que foi abrasado pelo amor de Deus. E ao amar honramos o compromisso que fizemos um ao outro.

Se amamos a nossa família, existe uma coisa que não pode faltar: não pode faltar o amor e não pode faltar Deus. A família é um dom de Deus, ela não é fruto da decisão humana, visto que não foi o homem quem a inventou, mas sim, Deus Pai.

A salvação para as nossas famílias está em Deus. A nossa casa é uma Igreja doméstica, porque o Senhor ali está. E Ele não a [Igreja doméstica] quis sem um homem e uma mulher, uma família nova se origina pela união amorosa de um homem e uma mulher, que, unindo-se no amor, fazem com que ela cresça por meio dos filhos que vêm. A família é um dom de Deus e a força dela vem d'Ele; sem o Senhor nós somos incapazes de mantê-la.

Traga Deus para dentro da sua casa, sem Ele não conseguimos vencer o ladrão [inimigo de Deus], o assassino é mais forte que nós. Quem somos nós para combater este ser pervertido, o maligno!? A nossa luta se dá no Senhor, que é mais forte do que ele.

Quando uma casa começa sem Jesus Cristo, que é a Pedra Angular, ela desmorona; começar sem o Senhor, querer lutar sem Ele é como querer agarrar o vento.

Quando se tem Deus, quando O trazemos dentro do coração em primeiro lugar, enquanto dormimos o Senhor providencia todo o necessário. Mas sem a graça divina o nosso trabalho é em vão. Mas se temos o Senhor tudo se torna eficaz e tudo corre bem e concorre para a glória de Deus.

Marcio Mendes- CN






segunda-feira, 28 de abril de 2014

Desafios na educação cristã/católica dos filhos






Desafios na educação cristã/católica dos filhos

 


O principal desafio que a família de hoje deve estar atenta na educação cristã dos seus filhos não é religiosa, mas antropológico, a maneira, a visão, a concepção em entender quem é o ser humano: a ditadura do relativismo segundo o qual não existe uma verdade única, objetiva, geral para todos sobre quem é o ser humano e, por conseguinte, tampouco sobre o matrimônio e sobre a família. Evidencia-se, assim, o individualismo, em que cada um faz o quer e como quer.
O relativismo e o individualismo afirmam também que não existe um Deus comum a todos, cada um cria e se relaciona com seu próprio Deus e tampouco existem verdade única, normas éticas e valores permanentes. Cada um deve acreditar e fazer no que é melhor para sim mesmo na construção da sua própria felicidade. Eu sou a minha própria verdade e caminho.
Assim, os juízos sobre os valores morais, quer dizer, sobre o que é bom ou mau e, por isso, sobre o que deve fazer ou omitir, não pode proceder segundo o arbítrio individual. O ser humano, no mais profundo da sua consciência, descobre a presença de uma lei que ele não dita a si mesmo e à qual deve obedecer. Esta lei foi escrita por Deus no seu coração, de modo que, além de aperfeiçoar-se com ela como pessoa, será de acordo com esta lei que Deus o julgará pessoalmente.
Diante da realidade relativista e condicionante, a família tem hoje a inevitável tarefa de transmitir aos seus filhos a verdade sobre quem é a pessoa humana e como essa pode atingir a satisfação de todas as suas necessidades. Como já ocorreu nos primeiros séculos, hoje é de capital importância conhecer e compreender a primeira página do Gênesis: existe um Deus pessoal e bom, que criou a sua imagem e semelhança o homem e a mulher com igual dignidade, mas diferentes e complementares entre si, e deu-lhes a missão de gerar filhos, mediante a união indissolúvel de ambos em uma só carne (matrimônio). Um ser humano que é essencialmente relação e comunhão.
O ser humano recebeu de Deus uma incomparável e inalienável dignidade, criado à sua imagem e semelhança e destinado a ser filho adotivo. Cristo, com sua encarnação nos concedeu essa graça, somos filhos de Deus. Por ter sido criado à imagem de Deus, o ser humano tem a dignidade de pessoa: não é só alguma coisa, um ser individual de produção e lucro, mas alguém.
É capaz de conhecer-se, de dar-se livremente e de entrar em comunhão com outras pessoas. Esta relação com Deus e com outras pessoas pode ser ignorada, relativizada, esquecida ou removida, mas jamais pode ser eliminada, porque faz parte constitutiva do ser humano, seria o mesmo que eliminasse das pessoas o respirar, alimentar-se, dormir. Isolar-se é adoecer.
As consequências de não correspondência ao desígnio de Deus são desastrosas para a pessoa, a família e a sociedade. Assim se explica a justificação do aborto como um direito da mulher, as tentativas de legalizar a eutanásia, o controle artificial dos nascimentos, as leis cada vez mais permissivas do divórcio, as relações extraconjugais, as uniões homoafetivas e outras.
Amar significa dar e receber o que não se pode comprar nem vender, mas só presentear livre e reciprocamente. Graças ao amor, cada membro da família é reconhecido, aceito e respeitado em sua dignidade. Do amor nascem relações vividas como entrega gratuita, e surgem relações desinteressadas e de solidariedade profunda. Como a experiência o demonstra, mesmo das famílias em constante conflito e tensão, a família constrói cada dia uma rede de relações interpessoais e prepara para viver em sociedade na possibilidade e ideário de um clima de respeito, justiça e verdadeiro diálogo.
Os pais ter a autoridade de educar hoje a seus filhos com confiança e valentia nos valores humanos e cristãos, começando pelo mais radical de todos: a existência da verdade e a necessidade de procurá-la e segui-la para realizar-se como pessoas humanas. Outros valores chave hoje são o amor à justiça e a educação sexual clara e delicada que leve a uma valorização pessoal do corpo e a superar a mentalidade e a praxe que o reduz a objeto de prazer egoísta.
 A família, em sintonia com a Igreja e, mais em particular, com o Papa, os bispos e os padres colabora com que as pessoas desenvolvam alguns valores fundamentais que são imprescindíveis para formar cidadãos livres, honestos e responsáveis, por exemplo, a verdade, a justiça, a solidariedade, a partilha, o amor aos outros por si mesmos, a tolerância. Uma mesa que prepara a mesa da Eucaristia, em que todos compartilham os mesmos alimentos. A criança vai incorporando assim critérios e atitudes que o ajudarão mais adiante nesta outra família mais ampla que é a sociedade.


Pe. Wladimir Porreca
Assessor nacional para a Vida e a Família/CNBB






quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Antes de ser seu filho ...ele é filho de Deus

Deus vê o nosso coração. Quantas vezes você já disse “sim” a Jesus e não fez o que prometeu? Qual a qualidade da sua resposta? Quando nos damos conta disso, dessa verdadeira mudança, acontece o arrependimento. Precisamos ser mais dóceis com Jesus. Profundamente, Deus nos coloca o arrependimento sobre nossas faltas, naquilo que nos fez sofrer. Hoje, com muita tranqüilidade, Jesus começa a trabalhar nas nossas atitudes, para que possamos melhorar.

O mundo nos faz apagar o arrependimento em nossa vida, mas temos que nos curvar somente ao Senhor. Mas a pergunta aos judeus é: “Qual dos dois fez a vontade do pai?” (cf. Mateus 18, 31). Na educação de seus filhos, como você os trata? Quantas vezes, aquele filho durão nos diz “não” e sem menos esperarmos ele faz o que pedimos; e aquele outro que vive falando “sim”, temos de ter um cuidado particular, porque, muitas vezes, não faz o que prometeu. Todos precisam de carinho. Deus ama seus filhos.

Somos como o primeiro filho, prometemos e não cumprimos, mesmo quando falamos “sim” acabamos sendo infiéis. Isso ocorre por conta de nossas fraquezas; prometemos e caímos várias vezes. Temos que lutar contra elas [fraquezas] para cumprir sempre a vontade divina com os esforços que há dentro de nós.

Em Provérbios 22, 15 está escrito: “A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a porá em fuga”. Como é difícil encarar os nossos adolescentes que dizem “sim” e não cumprem; quantos de nossos filhos são assim. É difícil ser pai e administrar a vida dos filhos. Quantas vezes eles ficam “inofensivos” na frente do computador e não querem conversar com ninguém. Quantas vezes eles vivem no deboche, saem de casa e não sabemos quando vão voltar. E mesmo assim ficam tristes. Por que será? Antes de ser seu filho, ele é filho de Deus, seja qual for a idade. Como é bom saber que os jovens sendo jovens têm problemas físicos e emocionais, pois há uma mudança acontecendo neles.

Converse com seu filho, pois isso é melhor do que qualquer tapa. A coisa mais difícil para os filhos é quando os pais são bem sucedidos. Pois assim são ainda mais cobrados, e muitas vezes, não lhes dão o direito de serem o que querem. Eles têm de ser melhores que os pais e não podem fazer nada porque são “filhos de fulano de tal”.

Mas, o filho tem de conquistar o seu espaço e não viver da fama do pai. Vamos aplaudi-lo e corrigi-lo na hora certa. Deixe seu filho fazer o nome dele.

Quantos pais têm medo de perder o cargo para o filho. Deixe-o crescer! Como é bom ele se descobrir. Mas não seja duro com ele, trazendo-o pelo chicote. Não podemos caracterizar nossos filhos de rebeldes por não estarem na nossa “igualdade” da fé. Eles não têm como ter a experiência de fé como nós pais a temos. Eles vão ter o chamado deles: são eles e Deus. Não exija demais de seus filhos.

0Seu filho nunca vai ser cópia sua! Estamos todos juntos aprendendo a ser bons pais. Tomemos cuidado para que os de fora não semeiem coisas ruins. Nossos filhos têm de ser educados pelas sementes da fé em Cristo: devemos levá-los à igreja, ensinar-lhes a rezar e a catequese, explicando-lhes as coisas de Deus, para que a semente da fé seja bem semeada e sejam adultos bons.

O mundo está pulverizado de um ambiente satânico em todos os sentidos: nos outdoors, todos estão assistindo às novelas e sendo envolvidos com idéias que não são cristãs, vendo revistas de prostituição. Ou você semeia Deus no coração de seus filhos ou pode esperar que o mundo satânico vai semear o mal no coração deles.

Quantas vezes descarregamos nossos problemas nas costas de nossos filhos, usando a vara, dando um puxão de orelha. Até na hora de bater tem que se ter discernimento.

Confie em seu filho! Dê valor no que ele faz. Corrija-o até que o prove. O lar dele é você. Saiba com quem e por onde ele está andando. Veja o que ele está passando. Cuidado que o chicote afugentará seu filho. Assim como está em Efésios 2,2: “Que cometestes outrora seguindo o modo de viver deste mundo, do príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos rebeldes”.

Falamos de nossos filhos, estamos com eles, administramos a vida deles, mas que o Senhor nos dê o discernimento sempre.

Deus abençoe!

Wellington Jardim- CN




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O ninho ficou vazio



Quando os filhos saem de casa, a maioria das 
mães costuma desabar. Mas é possível se preparados poucos para enfrentar essa nova fase da vida.





Toda família conhece a história. Os filhos crescem e em determinada idade deixam a casa dos pais para construir uma vida independente. A tendência atual é que isso aconteça cada vez mais tarde, mas o fato não muda em nada a reação das mães. A experiência mostra que a maioria delas sofre muito com a separação. Nem todas as mulheres estão preparadas para enfrentar esse ritual de passagem. Em casos extremos, sentem a partida como uma grande perda, como se fosse um luto. Ao verem o quarto dos filhos vazio, ficam abatidas, dominadas por uma tristeza arrasadora, como se usurpassem delas o melhor. "É um sofrimento verdadeiro e muito duro para algumas mulheres", diz Dorli Kamkhagi, psicanalista e gerontóloga, do Grupo de Maturidade do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. Muitas vezes deprimidas e queixosas, elas comumente não são compreendidas nem pelos filhos nem pelo marido. "Esse é um problema grave e quem está em volta deveria tentar ajudar. Trata-se da síndrome do ninho vazio, que se manifesta com mais intensidade nas mães que fizeram das crias o único projeto de vida", afirma a médica.


Não é uma questão de egoísmo ou excesso de amor. Quando os filhos fazem as malas, elas são obrigadas a perceber que um ciclo importante da própria vida, cheio de realizações e boas lembranças, está se encerrando. É a mãe se preparando para ser avó, pois a terceira idade está batendo à porta. Não raro, a saída dos filhos coincide com o período de entrada da menopausa. Se durante a fase reprodutiva a flutuação hormonal favorece alternâncias de humor, no climatério a deficiência de uma das substâncias reguladoras, o estrogênio, aumenta a suscetibilidade à depressão, entre outros sintomas. A avalanche de emoções não pára por aí. Há também uma mudança na vida conjugal. O marido, se ela ainda é casada, torna-se pela primeira vez em anos a única companhia dentro de casa. Se é separada ou viúva, a solidão se apresenta ainda com mais força. "A hora em que o filho vai embora produz um buraco físico e emocional dentro de casa", explica a psicóloga clínica Magdalena Ramos, coordenadora do núcleo de casal e família da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.




Tchau, filhinho

Sugestões para que a mudança de casa dos filhos
não se transforme em uma tragédia doméstica

•Ver a saída como um sinal positivo, de independência e crescimento

•Não transformar a família em seu único projeto de realização

•Considerar essa fase como um período de libertação para retomar antigos projetos

•Imaginar que é uma oportunidade para reaquecer o relacionamento conjugal, viajar e se divertir

•Fazer novas amizades, arrumar um namorado, se estiver sozinha, aquecer a vida social

•Visitar a casa dos filhos, onde eles tentarão impressioná-la com os dotes culinários e a decoração

•Se mesmo assim a tristeza avançar, procurar a ajuda de um terapeuta.


Fonte:http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2006/p_040.html




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DIFERENÇA ENTRE VELHO E IDOSO




Aqui fica um texto para sua reflexão:


IDOSA é a pessoa que tem muita idade;
VELHA é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degeneração das células;
A velhice causa degeneração do espírito.
Por isso, nem todo idoso é velho e há velho que nem chegou a ser idoso.Você é idoso quando pergunta se vale a pena;

Você é velho, quando sem pensar responde que não.
Você é idoso quando sonha;
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende;
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes ou de alguma forma se exercita;
Você é velho quando apenas descansa.

Você é idoso quando ainda sente AMOR;
Você é velho quando só sente ciúmes e possessividade.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada;
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs;
Você é velho quando seu calendário só tem ontens.Idosa é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência; ela é uma porta entre o passado e o futuro e é no presente que os dois se encontram.

O velho é aquele que tem carregado o peso dos anos; que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite o pessimismo e a desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, pois lá existe um fosso que o separa do presente, pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa,
O velho se acaba a cada noite que termina,Pois enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte, de onde o sol desponta e a esperança se ilumina, o velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.O idoso tem planos, o velho tem saudades.

O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos;
O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e preenche de esperança. Para ele o tempo passa rápido e a velhice nunca chega.

O velho cochila no vazio de sua vidinha e suas horas se arrastam, destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso; as rugas do velho são feias, porque foram vincadas pela amargura.
Em suma, o idoso e o velho são duas pessoas que até podem ter, no cartório, a mesma idade cronológica, mas têm idades diferentes no coração.


Existem dois tipos de envelhecimento, o cronológico que não tem como fugir e o fisiológico onde só envelhecem os que querem.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ser avós !







Todo domingo era a mesma coisa: no final da tarde, a menina ia até a casa da avó e, já na porta da rua, se deliciava com o cheiro de sopa saindo do fogão e pipoca estourando na panela. Ao entrar, contava as moedas de um antigo porta-níqueis e ia correndo trocá-las por doces no mercado mais próximo. Lá, diferente do que acontecia na casa de seus pais, ela podia saciar quase todas as suas vontades. O dia mais aguardado da semana, porém, não se limitava a momentos gastronômicos. “Nunca vou me esquecer dos afagos, do colo, da voz, dos seus cabelos acinzentados quase roxos”.- O depoimento é de Gislaine Brossi Guides, de Indaiatuba, interior de São Paulo.-


Pare um minuto para pensar e responda: quantos avós “tradicionais” (como a avó citada no início desta reportagem) você conhece? Eles ainda podem ser vistos por aí, mas a imagem de velhinho frágil, delicado e de cabelos brancos parece estar cada vez mais afastada do nosso cotidiano. Hoje, avôs que praticam esportes com os netos e avós que saem para jantar e passear com as netas, por exemplo, são figuras bastante comuns nas cidades – e todos saem ganhando com isso. “Pessoas mais saudáveis estabelecem vínculos mais saudáveis, e repertórios mais amplos permitem uma variabilidade maior de interesses. Esses ‘novos’ avós e netos têm, nesse sentido, mais pontos de contato. 
Acontece que nem tudo é um mar de rosas nessa história. Se você já deixou seu filho com os avós, com certeza sabe que os desentendimentos são inevitáveis. Quando a criança apresenta um sintoma de alguma doença, você acha que ela deve ser tratada de determinado jeito, mas eles dizem que têm outra receita mais eficiente. Quando ela fica com vontade de certo doce, você fala que é melhor comê-lo em outra hora, mas eles não resistem e logo cedem ao desejo do neto. Fica então a dúvida: como agir nesses casos?
O mais importante é que os papéis sejam bem definidos. Os pais precisam aceitar a sabedoria dos avós, assim como esses devem respeitar a autoridade dos pais. Todos vão palpitar, sim, sobre assuntos que envolvem a criança, mas, com uma boa conversa, entrar em um acordo não será tão difícil.
- Quando acontecer algum desentendimento, respire fundo e deixe a discussão para um momento em que a criança não esteja presente. Isso garante uma convivência pacífica e saudável entre todos.
 Lembre-se dos momentos felizes e divertidos que você mesmo passou ao lado dos seus avós fazendo tudo aquilo que lhe era proibido pelos pais e que, no entanto, não lhe fizeram mal nenhum.

abraço da vovó Dóris

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A importância do dom maternidade e da família



Eliana Ribeiro, missionária e ministra de música da Comunidade Canção Nova desde 1999, partilha conosco como foi o período em que esteve de licença-maternidade de sua segunda filha, Helena. Ela também conta como se preparou para a chegada do primeiro filho, Daniel, e testemunha que teve depressão pós-parto após o nascimento dele.
Nesse mesmo período, passando por essa dolorosa situação, a consagrada estava gravando o CD “Espera no Senhor”, de forma que conciliar a maternidade com a missão não foi uma tarefa fácil. No entanto, Deus Pai sempre esteve ao lado dela, amparando-a e a curando: “Houve uma intervenção [nesse período], uma irmã de comunidade, a Rosení, do ‘Cantinho da Criança’, foi me visitar e me aconselhou a falar com o meu filho o que eu estava vivendo. Assim o fiz: eu narrava para o Daniel tudo o que se passava comigo. Isso fez com que eu criasse um laço muito forte com o meu filho”.
Na segunda gravidez Eliana foi se preparando para receber a segunda filha: “Para que eu pudesse chegar a este ponto eu precisei me preparar para estar com a minha filha, as mulheres precisam se preparar para a chegada deste novo membro na família, porque, do contrário, o estresse toma conta de nós. Vivi uma realidade muito rica com a Helena, o que produziu muitos frutos graças a essa preparação que fiz para que eu pudesse superar, de maneira diferente, a experiência que vivi na primeira gravidez”.
Eliana encerra a entrevista afirmando: “A maternidade é uma escola para vencer o egoísmo, um bebê não tem nada para nos oferecer, é uma doação total. Aprendi com meus filhos que, de fato, o amor é decisão, é uma doação total”.

“Nós esposas precisamos resgatar o valor da mulher dentro da casa, dentro da família”, afirma a missionária, pois segundo ela, a maioria das mulheres na atualidade não têm esse tempo, elas não conseguem administrar esse período, parar, se dedicar e desvincular o ativismo, o profissional, desse tempo tão rico, que é a licença-maternidade, que é o tempo que elas precisam gastar com seu filho, que, na realidade, deve ser a prioridade. E afirma ser fundamental que as mulheres se preparem para esse momento psicológica e espiritualmente para que consigam suportar as dificuldades e viver a alegria desse momento.