Vivido corretamente eleva o nível do relacionamento
Na vida conjugal, o
envolvimento íntimo é perfeitamente concebível e muito importante de ser
cultivado. Entretanto, alguns casais que já convivem há algum tempo
podem deixar de lado alguns pequenos hábitos – característicos dos
envolvimentos românticos – sem perceber. Quando é comentado sobre o
assunto, dizem ter perdido o romantismo, que isso é coisa própria de
“namoradinhos” ou de recém-casados… Mas o romantismo na vida conjugal não acontece, exclusivamente, na vivência da intimidade sexual, tampouco está compreendido em um determinado período da vida das pessoas.
Na vida conjugal, o
envolvimento íntimo é perfeitamente concebível e muito importante de ser
cultivado. Entretanto, alguns casais que já convivem há algum tempo
podem deixar de lado alguns pequenos hábitos – característicos dos
envolvimentos românticos – sem perceber. Quando é comentado sobre o
assunto, dizem ter perdido o romantismo, que isso é coisa própria de
“namoradinhos” ou de recém-casados… Mas o romantismo na vida conjugal não acontece, exclusivamente, na vivência da intimidade sexual, tampouco está compreendido em um determinado período da vida das pessoas.
O beijo na boca é um dos carinhos que,
dado ao valor de sua intimidade, eleva a qualidade do relacionamento,
por isso é necessário como complemento para o envolvimento sexual
dentro do casamento. Não me refiro aqui aos “selinhos” que trocamos na
pressa do dia a dia ou a outros beijos que damos ao cumprimentar os
colegas, mas ao caloroso beijo na boca. Isso faz parte do romantismo
dentro da vida conjugal.
Alguns
jovens têm a ideia, equivocada, de que no relacionamento amoroso deve
haver obrigatoriamente a intimidade sexual. Para eles, os indicadores
de que o namoro está em franco desenvolvimento quase sempre são medidos
pela frequência do envolvimento íntimo. Se compararmos alguns
casamentos com o modo como alguns namoros acontecem, poderíamos dizer
que muitos cônjuges estão vivendo como amigos, quiçá como irmãos.
Haverá momentos na vida conjugal em que o casal poderá agir, também,
como amigos; assim como haverá outros em que, na intimidade, o cônjuge
preferirá, certamente, ter a companhia do(a) esposo(a) mais romântico
(a).
Não podemos permitir que os nossos casamentos se esvaziem daqueles carinhos próprios de casais; deixando de viver como pares apaixonados. Se a intimidade do beijo na boca está deixando de acontecer entre os casais, esse é o primeiro sinal da rarefação do romantismo que, um dia, embalou os nossos namoros. Se há casais que, dentro do casamento e gozando de plena saúde, ainda assim, não vivem tal intimidade, infelizmente, não estão vivendo um relacionamento romântico, mas sim a afabilidade fraternal.
Da mesma maneira como acontece no começo do namoro,
quando passamos da fase do andar de mãos dadas e dos abraços até viver
a intimidade do beijo, que possam ser esses os caminhos da retomada.
Dado Moura
contato@dadomoura.com
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